Como prevenir a hiperpigmentação da pele após Escleroterapia
Por Claudio Jacobovicz
A Escleroterapia das pequenas varizes dos membros inferiores é um procedimento simples. Mas como todo procedimento médico, existem potenciais complicações. Uma delas é a hiperpigmentação.
Hiperpigmentação é a descoloração da pele, usualmente de aparência amarronada. Pode ocorrer entre 10 e 30 % dos pacientes, dependendo do tipo de agente esclerosante, utilizado e as características da pele do paciente. É mais comum em pessoas de pele e cabelos mais escuros, porém, a boa notícia, é que a hiperpigmentação pós escleroterapia, na maioria dos casos, é temporária, melhorando até seis meses. Nos casos mais severos, pode perdurar até um ano, e em um pequeno número de pessoas pode ser permanente.
Dicas para minimizar a possibilidade de hiperpigmentação
Escolha o seu médico especialista com cuidado
Procure um especialista que tenha completado a sua formação com treinamento avançado em tratamento das doenças venosas. Avalie seu Curriculum e busque nos sites das sociedades médicas da especialidade. Estes demonstram um conhecimento avançado e dedicação contínua ao tratamento das doenças venosas.
Siga as recomendações médicas
Após o seu tratamento, tenha a certeza de realizar todas as recomendações de seu médico especialista. Não expor as áreas tratadas diretamente ao sol. Uma compressão apropriada é muito importante para minimizar a possibilidade do sangue reentrar na área em que foi realizada a escleroterapia, aumentando o fluxo venoso,e, consequentemente, diminuindo o risco de hiperpigmentação pós escleroterapia.
Não utilizar suplementos vitamínicos contendo ferro
Não utilizar suplementos de ferro ou multivitamínicos contendo ferro, já que está determinado que a hiperpigmentação está relacionada com os níveis de ferro na corrente sanguínea.