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Já ouviu falar em ginecomastia?

  • Publicada em: 10 janeiro, 2018
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A ginecomastia, ou lipoginecomastia ambém chamada de mamas masculina, chega a atingir cerca de 30% dos homens. Além da questão estética, muitas vezes ela pode causar desconforto e até mesmo dores no local. A boa notícia é que há tratamento para o problema.

Por que acontece

A mama masculina é formada por tecido adiposo e pela glândula mamária. Quando a glândula apresenta aumento considerável, é necessário checar a causa. As causas mais frequentes acontecem entre a adolescência e a idade adulta, na qual há grande produção de hormônios, e durante a maturidade, quando há queda da ação hormonal. Porém, pode ocorrer por doenças sistêmicas com alterações hepática, insuficiência renal, neoplasias, doenças endócrinas e outras.

 

Como tratar

Apos realizada a investigação pormenorizada da causa e sendo ela apenas decorrente de varição hormonal fisiológica a cirurgia é a solução mais indicada. A remoção parcial da glândula mamária associada à retirada da gordura por meio da lipoaspiração.

Informações importantes

Anestesia: geral ou local e sedação

Tempo médio de cirurgia: 2 horas

Tempo de internação: 8 a 12 horas

Pós-operatório – Entre os cuidados imediatos após o tratamento de lipoginecomastia estão repouso durante as duas primeiras semanas, evitando esforços e a movimentação dos braços.

 

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Tudo o que você precisa saber sobre lifting de mama ou mastopexia

  • Publicada em: 10 janeiro, 2018
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Lifting de mama ou mastopexia é indicada para a correção de mamas caídas e flácidas com perda de elasticidade da pele devido a mudanças bruscas de peso, amamentação ou envelhecimento. O procedimento cirúrgico consiste em reposicionar a aréola e reestruturar o tecido mamário, removendo o excesso de pele e fixando o tecido o tecido mamario na estrutura muscular e comisso novo contorno da mama.

As cinco dúvidas mais comuns:

1. A cirurgia altera o tamanho das mamas – Pouco. O lifting de mama interfere no caimento natural dos seios (ptose mamária), reposiciona a aréola e a pele com flacidez e eleva as mamas.

2. Como são as cicatrizes – São permanentes. Mas, dependendo do tipo de pele, podem tornar-se imperceptíveis. Na maioria das vezes, acompanham o trajeto da incisão (periareolar, com ou sem linha vertical, ou em “T” invertido).

3. Anestesia – Na maioria das vezes, a anestesia é geral.

4. Tempo da cirurgia e Internação – Geralmente, o procedimento leva de 2 a 4 horas e o período de internação de 12 a 24 horas.

5. Pós-operatório – Entre os cuidados imediatos após a mastopexia estão repouso durante as duas primeiras semanas, evitando esforços e a movimentação dos braços. Após isto pode voltar a dirigir e fazer caminhadas. O uso do sutiã cirúrgico é recomendado durante 60 dias. A atividade física normal está liberada depois de três meses.

 

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hiperpigmentação

Como prevenir a hiperpigmentação da pele após Escleroterapia

  • Publicada em: 26 setembro, 2017
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Por Claudio Jacobovicz

A Escleroterapia das pequenas varizes dos membros inferiores é um procedimento simples. Mas como todo procedimento médico, existem potenciais complicações. Uma delas é a hiperpigmentação.

Hiperpigmentação é a descoloração da pele, usualmente de aparência amarronada. Pode ocorrer entre 10 e 30 % dos pacientes, dependendo do tipo de agente esclerosante, utilizado e as características da pele do paciente. É mais comum em pessoas de pele e cabelos mais escuros, porém, a boa notícia, é que a hiperpigmentação pós escleroterapia, na maioria dos casos, é temporária, melhorando até seis meses. Nos casos mais severos, pode perdurar até um ano, e em um pequeno número de pessoas pode ser permanente.

Dicas para minimizar a possibilidade de hiperpigmentação

Escolha o seu médico especialista com cuidado

Procure um especialista que tenha completado a sua formação com treinamento avançado em tratamento das doenças venosas. Avalie seu Curriculum e busque nos sites das sociedades médicas da especialidade. Estes demonstram um conhecimento avançado e dedicação contínua ao tratamento das doenças venosas.

Siga as recomendações médicas

Após o seu tratamento, tenha a certeza de realizar todas as recomendações de seu médico especialista. Não expor as áreas tratadas diretamente ao sol.  Uma compressão apropriada é muito importante para minimizar a possibilidade do sangue reentrar na área em que foi realizada a escleroterapia, aumentando o fluxo venoso,e, consequentemente, diminuindo o risco de hiperpigmentação pós escleroterapia.

Não utilizar suplementos vitamínicos contendo ferro

Não utilizar suplementos de ferro ou multivitamínicos contendo ferro, já que está determinado que a hiperpigmentação está relacionada com os níveis de ferro na corrente sanguínea.

Os melhores exercícios para varizes

  • Publicada em: 26 setembro, 2017
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Por Claudio Jacobovicz

Em seguida listaremos os melhores exercícios para prevenir as varizes dos membros inferiores.

Caminhada: Melhor exercício. Além do alongamento, propicia às pernas e veias um aumento na circulação através da compressão excelente das veias e músculos.

Natação: Propicia que o coração e as pernas fiquem no mesmo nível, facilitando o retorno do sangue venoso, evitando o refluxo sanguíneo.

Musculação: Uma variedade de exercícios de pernas permite que estas fiquem num nível mais alto que o coração, facilitando o retorno sanguíneo. Trabalhe para que possa manter as pernas elevadas em exercícios por pelo menos um minuto cada.

Levantamento de tornozelo e dedos: Se permanecer de pé durante o trabalho, levante-se sobre os dedos dos pés e flexione os calcanhares. Realizar ao menos 30 vezes ao dia, contraindo e relaxando os músculos. Isto ajuda a comprimir as veias e músculos, facilitando o retorno do sangue venoso superiormente em direção ao coração, diminuindo a possibilidade de refluxo para as pernas.

Exercícios aeróbicos: Os de baixo impacto facilitam o retorno venoso ao comprimir a musculatura da panturrilha, a bomba que auxilia o retorno venoso do sangue para o coração.

Dança: Além de ser um ótimo exercício para todo o sistema cardiovascular, é um grande momento para compartilhar com os amigos.

Estes são os melhores exercícios para varizes dos membros inferiores. Porém, tenha cuidado de variá-los, a fim de tornar esta rotina agradável e prazerosa.

 

Prevenção de seroma com utilização de selantes biológicos e sintéticos

  • Publicada em: 8 setembro, 2017
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Por Joel Jacobovicz

A formação de seroma é uma complicação pós-operatória comum em cirurgia plástica estética e reconstrutora.  Qualquer procedimento cirúrgico que envolva a elevação de retalhos extensos de tecidos, e presença de espaço morto, apresenta risco de formação de seroma.  Abdominoplastias, plástica de face, mamoplastias, prótese mamária e reconstruções mamárias estão associados a esta complicação.

Embora a presença de seroma muitas vezes não apresente implicância clínica, ocasionalmente sua presença pode persistir por meses requerendo múltiplas aspirações, com um período de recuperação prolongado.  Isto pode levar a aumento no risco de infeção, impotência funcional, deficiência de cicatrização e cicatrização de baixa qualidade.

Mediadores inflamatórios (histamina, prostaglandinas e adenosina) liberados dos tecidos manipulados cirurgicamente também facilitam a formação de seromas.  O processo inflamatório local aumentado e concentração iônica local alterada pelo maior aporte de volume e presença dos mediadores inflamatórios, levam a formação de uma diferença de concentração osmótica.  Esta teoria do gradiente osmótico poderia explicar a associação entre seromas e hematomas.  Acredita-se que seromas evoluem da lise de pequenos hematomas no campo operatório.

Os métodos empregados, atualmente, para prevenção de seromas incluem curativos pós-operatórios compressivos, imobilização e drenagem fechada com catéteres de sucção, além do emprego de suturas que diminuiriam o espaço morto.  Estas medidas podem apresentar o inconveniente de aumentar o processo inflamatório.

Diversos estudos experimentais iniciais têm mostrado que cola de fibrina poderia ser útil para obliterar espaços mortos e com isso minimizar o risco de desenvolvimento de seroma.  As colas (selantes) de fibrina existentes à disposição no comércio são feitas de derivados sanguíneos humanos.  As colas de fibrina feitas a partir do próprio paciente  teriam uma eficiência menor como selante que outros selantes biológicos comerciais.  Os selantes sintéticos eliminariam a necessidade de doação de sangue além de evitar o risco de transmissão viral, porém, apresentam um custo elevado e merecem mais estudos.

Existe uma limitação importante de estudos que comparem as características quanto as ações adesivas dos principais tipos de selantes biológicos e sintéticos empregáveis tais quais: a cola de fibrina comercialmente disponível, a cola de fibrina a partir de único doador e o selante sintético de polímero de gel. A questão sobre qual selante teria força tênsil significativa em adição a ação hemostática, com mínimo de complicações e inconvenientes ainda é bastante controversa.

Este fascinante assunto atrai a atenção dos pesquisadores e nosso há anos, e vemos com grande otimismo as novas perspectivas no sentido de controlar definitivamente esta complicação que traz muita frustração aos cirurgiões e pacientes.

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